Os meus desejos para o ano que vai começar estão expressos no Estranhos Dias
Os meus desejos para o ano que vai começar estão expressos no Estranhos Dias
Trata-se de uma antologia organizada por Vasco Graça Moura, intitulada: “NATAL....NATAIS”, abrangendo oito séculos de Poesia sobre o Natal.


a brincar!

O mundo (social e cultural) que construímos é alucinado e alucinante.
Desligamo-nos do planeta, do ritmo da vida e da criação, das estações, do nascer e por do sol e da lua, do ritmo das marés e do pulsar geral da terra-mãe.
Colocamo-nos acima das restantes espécies (animais e vegetais)que connosco coabitam.
Criamos ilusões que transformamos em objectivos de vida e que a tudo se sobrepõem. Até a nós, seus criadores.
Mas ainda assim sentimos esta fome e sede de felicidade. Queremos, a todo o custo ser felizes!
Lembremos então, com N. Hawthorne, que « A felicidade é como uma borboleta que, quando perseguida, está sempre além do nosso alcance, mas que, se nos sentarmos calmamente, pode pousar sobre nós.»


Ser do contra
E ao contrário de repente
Ser do alto mar na terra
Impertinente
Ser do ar no chão
e consistente
Nada fácil
Viver-se contra a corrente




adoptou a tartaruga centenária como mãe, e ela parece estar bem feliz no seu papel de mãe ado
ptiva. 

Incompatibilidades? diferenças? cor de pele, de pelo, de carapaça, de espécie?
Haverá aqui alguma lição para nós, humanos?



«A violência é muito mais do que inflingir danos físicos noutra pessoa. Algumas formas de violência podem ser muito mais devastadoras do que a violência física.
A violência pode assumir aspectos muito subtis. A separação que se faz entre "nós" e os "outros" é um acto de violência. Quando nos focamos nas diferenças entre as pessoas em vez de nos focarmos naquilo que nos é comum, inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde, isso resulta em violência».
WEISS, Brian L, M.D.(2005 - 5ª edição). A Divina Sabedoria dos Mestres. Lisboa: editora Pergminho (142)


...maciço! Assustador na sua enormidade.
Intransponível a não ser por aves e só se forem invisíveis.
Os soldados podem abatê-las à vista...Estão lá para isso. Para abater à vista.
Mas a liberdade não conhece muros por mais esmagadores que sejam.
No deserto de algumas almas outras criaram uma grande sala de jantar com uma janela virada à floresta, ao lago e ao monte nevado.
Á vida.
Aos lugares onde ela fervilha e a paz amanhece.
Virtual ou não é uma vitória.
Uma janela rasgando o cimento, o betão.
Aberta.
Eterno cântico de auto-confiança e esperança onde cantam todos os amanhãs.

E por debaixo do muro a natureza (sapadora que não permite obstáculos) avança já.
P.S - amanhã, se puderem (e quiserem, claro) passem no ORGIA POLÍTICA .
É dia da minha pequena crónica.

Possesso está o corpo .....Do desejo

Se o que o bom e velho Einstein aqui diz não acaba, mais de meio século depois, por ser identificado, primeiro pelos japoneses, depois pelos americanos, como o quociente emocional e sua importância na tomada de decisões, então não estou a raciocinar bem.
E vocês, o que acham?





É um lugar ao sul.