quarta-feira, outubro 24, 2007

vosso apoio é necessário - novo livro meu em Dezembro


A EDIUM EDITORES (clica no nome e vais até ao site) com cerca de 80 títulos publicados, prestes a fazer dois anos de actividade, vai editar o meu novo livro: «Salvador, o Homem e Textos InConSequentes»

Sinopse:

«Salvador, o Homem e Textos InConSequentes»


«O livro pode ser dividido em duas partes, das quais, «Salvador, o Homem» abrange cerca de um terço.

Mais próximo da novela do que do conto relata a experiência de Salvador ao descobrir o fantástico que a vida encerra e que o mundo é muito mais do que o que vemos no dia-a-dia, assim como nele, enquanto ser humano, existem dimensões inexploradas, até ignoradas, as quais, quando as descobre e as integra alteram a sua vida e a de todos ao seu redor.

Os textos restantes enquadram-se mais no conceito americano de short-stories e diversificam o leque de leitura de uma forma que cremos será de vosso agrado e em que o próprio título vos permite intuir a existência de nexos, aparentemente inexistentes.

Como na VIDA»


A apresentação do livro ocorrerá no início de Dezembro e estão desde já convidados.

Uns via email, outros via blogues, outros ainda, se conhecer endereços, via CTT.


- Preço de capa: 10,00€/unidade

- Nº de pág.: cerca de 80


Quem quiser pode (e deve, digo eu), fazer desde já a PRÉ-RESERVA do nº de exempares pretendidos - LEMBREM-SE QUE O NATAL ESTÁ À PORTA . VÃO NECESSITAR DE LEMBRANÇAS E PRENDINHAS (MUITAS), MIMINHOS PARA FAMÍLIA E AMIGOS - para EDIUM EDITORES, email: ediumeditores@gmail.c0m


Podem optar por uma de duas modalidades de pagamento:


1 - na recepção do livro enviado à cobrança.

2 - desde já, via cheque ou transferência bancária para a Editora e, neste caso os portes dos CTT ficam a cargo da editora. E vocês sabem bem como os portes encarecem o livro em cerca de 50%...


Hei, não deixes para amanhã.

Faz já as tuas reservas.


Esta política prende-se com o facto de a Editora estar em fase de transição direccionando-se mais para públicos-alvo via internet o que não onera o preço de capa com encargos de distribuidoras e, assim, melhor servir a cultura através da disseminação do livro a preço mais reduzido.


Ainda não encomendaste? Bora lé gente boa.


Conto contigo, contigo e mais contigo............... Com todos vós agora e depois, em Dezembro, ao vivo e a cores :))

domingo, outubro 14, 2007

Paradoxal?



O casal McCann ficou muito “agradado” com a nomeação de Paulo Rebelo para o caso do desaparecimento de Maddie, conforme pude ler na imprensa há mais ou menos uma semana atrás.
Através do seu porta-voz transmitiram um recado ao coordenador. Cito: «Eles esperam que o novo investigador se concentre em eliminá-los da investigação enquanto suspeitos e volte a dar ênfase à procura de Madeleine.»

O porta-voz, Clarence Mitchell continua a afirmar que o casal “nada tem a esconder” e adiantou “existirem explicações totalmente inocentes para tudo o que a polícia portuguesa possa ou não ter encontrado”.*

Como mãe entendo a disposição na busca de uma filha desaparecida, mas não entendo:
· até porque está provado ser pernicioso para qualquer indivíduo, muito mais bebés e crianças na 1ª infância a toma regular de medicamentos, calmantes, soporíferos ou outros;
· que sendo ambos os pais médicos e não pessoas iletradas, com a agravante de terem a formação técnica específica, por força da sua formação, para as consequências futuras na saúde e bem-estar dos filhos, desta prática;
· entendo que desejem, ardente e veementemente, verem-se ilibados do peso que o papel de arguidos acarreta, para seu bem-estar, paz de espírito e desenvolvimento de esforços direccionados para a busca e encontro da filha;
· não entendo que assim sendo a cooperação e a boa vontade tenham cessado mal a situação de arguidos foi criada pelos indícios encontrados.

Todos sabemos que a maior parte de acidentes e morte de crianças ocorre nas residências, no seguimento de acidentes domésticos de vários tipos (as estatísticas mundiais o afirmam categoricamente), assim como sabemos que para afastar de nós a sombra de qualquer dúvida nada melhor do que estar disponíveis, participantes, cooperantes e responder cabalmente, sem silêncios omissões ou meias-verdades a todas as questões que a investigação levantar. Porque, não sendo polícia, ou investigadora policial, já percebi que a investigação, ela mesma, é que levanta as questões a que os investigadores dão voz e para as quais procuram obter respostas que mostrem um puzzle coerente, sem lacunas nem buracos.

Louvável pois o desejo dos pais de Maddie.
Só não sei como esperam que tal aconteça se e ou enquanto houver questões a que não respondem, evitam ou se limitam, de auta-voz ou via porta-voz, a reafirmar o quão ofensivo é serem considerados arguidos.

Dos livros, séries e filmes há muito deduzi que o primeiro trabalho da polícia é eliminar as pessoas mais chegadas para se concentrarem noutras pistas.
Neste infeliz caso a teia do rapto foi de tal forma urdida pelo casal que cegou os investigadores (peço que me desculpem se tal não aconteceu, mas pelo conhecimento via media é o que me parece desde o início) e por ela seguiram às cegas conduzidos pelos progenitores da criança e do circo mediático que estes criaram com imensa poeira no ar sem nunca assentar e permitir melhor visibilidade.

Se aos pais interessa que a verdade apareça, estou segura que, tanto quanto a eles interessará á polícia portuguesa e, muito mais à criança, se esta ainda viver.
Casal MacCann, responda, colabore, coopere.
Não se esconda, como o faz, cada vez mais, atrás de uma imensa equipa de técnicos nas áreas de comunicação, marketing e jurisprudência, mal algo descambou para o seu lado.

Um casal que demonstrou uma força, determinação e racionalidade na orquestração e entrega das matérias a bons “maestros” das diversas áreas súbito fica frágil, inseguro, ofendido, só porque os indícios lhes não são favoráveis e a polícia, de acordo com estes e subsequentes interrogatórios faz o que qualquer polícia do mundo faria?

Acho que só há uma forma: voltarem à colaboração, cooperação aberta e verdadeira com respostas inteiras que não deixem espaços vazios, lacunas, aspectos duvidosos e incompreensíveis.

De outra forma creio que uma suspeita bailará para sempre, presa na teia da tempestade de areia que eles próprios criaram, desenhando, a ponto e traço, o rosto da infeliz Maddie,
mesmo que a “orquestra” de advogados e a falta de provas não permita chegar a uma conclusão definitiva, caso esta não seja encontrada.
Morta, ou viva.
*
Fonte: J.N, 2007.10.10:12, Rita Jordão, correspondente em Londres