segunda-feira, março 30, 2009

na passagem do 13º aniversário da Inês

convido-vos a partilhar a alegria e a gratidão por ela exisitir em nossas vidas

Brindemos.....

Se quiseres passar no blog da Inês clica aqui.

hoje passa o 13º aniversário de minha neta

pois é amizades hoje os nossos corações rejubilam na passagem do 13º aniversário de minha neta Inês. Ela tem um blog . Se quiserem passem por lá. Basta clicar no nome dela.Entretanto partilho esta alegria e a gratidão pela existância da Inês convosco.

Brindemos com alegria

sexta-feira, março 27, 2009

vamos deixar o planeta respirar - apaguemos as luzes por 1 hora

no próximo sábado, dia 28, das 20H30 às 21H30 apaguemos todas as luzes de nossas casas. Deixemos o planeta respirar. Ganhar fôlego.

A sobrevivência de TODA a vida está nas nossa mãos

quinta-feira, março 26, 2009

meu texto no 12º Jogo das 12 Palavras



Como sabem o jogo decorre no Eremitério e está prestes a fazer um anor de produção contínua na net, com resultado sob a forma de livro, o "22 OLHARES SOBRE 12 PALAVRAS".


Tal sucesso e continuidade deve-se, desde logo, ao Eremita que teve a ideia e nos desafiou, generosamente deisponibilizando o seu blog e o seu tempo para a gestão e postagem do Jogo.


Deve-se também ás características que lhe imprimiu - não competitivo e um Jogo em que o amor ás palavras e á escrita une pessoas totalmente desconhecidas entre si.


Aqui vos deixo o texto com que participei neste 12º Jogo das 12 Palavras:
P.S - para aquisição do livro enviar email para a editora: ediumeditores@gmail.com

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ode à vida

na simplicidade de seu viver, com alegria e coragem, o beija-flor tece uma das mais belas odes á vida quando, de flor em flor, recolhe as vitualhas que lhe são alimento enquanto em toda a natureza, da flauta de Pan, ressoa um cântico de amor – o benjamim da vida. seu filho dilecto. fonte de tudo o que existe - e verdade onde a partilha é a lei maior. tão poderosa que não há maldição que logre inverter este ciclo mau grado as sucessivas rupturas criadas.

domingo, março 22, 2009

Novo livro de Maria Paula raposo

intitulado "Nevou este Verão" aqui está mais um livro de poemas de Paula Raposo, editado pela Apenas Livros, na Coleção Livros de Cordel.

Por 4,00€ podes adquirir o livro directamente à autora. Basta ires até ao sítio dela e fazeres a encomenda.

sábado, março 21, 2009

porque hoje é o dia MUNDIAL da poesia

e apesar de ter alguma resistência aos "dias de.." - todos fazemos cedências - por achar que a poesia, como as restantes artes nos fazem ver e sentir o melhor do mundo e em nós e são portanto portadoras da alegria coloco este belo poema da grande poeta que foi, é e será Cecília Meireles:

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela
se abria sobre uma cidade que parecia
ser feita de giz. Perto da janela havia um
pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre
com um balde e, em silêncio, ia atirando
com a mão umas gotas de água sobre
as plantas. Não era uma rega: era uma
espécie de aspersão ritual, para que o
jardim não morresse. E eu olhava para
as plantas, para o homem, para as gotas
de água que caíam de seus dedos
magros e meu coração ficava
completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o
jasmineiro em flor. Outras vezes
encontro nuvens espessas. Avisto
crianças que vão para a escola. Pardais
que pulam pelo muro. Gatos que abrem
e fecham os olhos, sonhando com
pardais. Borboletas brancas, duas a
duas, como reflectidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem
personagens de Lope de Vega. Às
vezes um galo canta. Às vezes um
avião passa. Tudo está certo, no seu
lugar, cumprindo o seu destino. E eu me
sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas
felicidades certas, que estão diante de
cada janela, uns dizem que essas coisas
não existem, outros que só existem
diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a
olhar, para poder vê-las assim.

segunda-feira, março 16, 2009

Convite - apresentação do novo livro de Teresa Gonçalves em Vermoím/Maia

A amiga Teresa Gonçalves, Tecas/Ísis, lança no próximo sábado,dia 21 de Março, na chegada da Primavera, o seu novo livro de poesia VIDAS EM FRAGMENTOS, pelas 21H30, no edifício da Junta de Freguesia de Vermoím [ Av. D. Manuel, 33, 1573, Maia].
Apresentação a cargo do escritor Fernando Campos Castro.
Acompanhamento musical pelo cant'autor Carlos Andrade.

sexta-feira, março 06, 2009

Convite - Noite de Poesia em Vermoím/Maia

Amanhã, sábado, estão convidados a comparecer no novo edifício da Junta de Freguesia de Vermoím, onde decorrerá mais um sarau poético, subordinado ao tema "CHUVA".

Para informações complementares vão até aqui.

quarta-feira, março 04, 2009

textos - não enviados- com as 12 Palavras do 11º Jogo



Aqui deixo alguns textos não enviados que escrevi utilizando as palavras obrigatórias.


Morfeu me chamaram porque nasci assim. calmo. bem disposto. bebé de bons e longos sonos assim os dando a meus pais. anos mais tarde esta característica viria a mostrar-se muito útil. na idade adulta, ao cumprir o serviço militar, optei pela marinha e enquanto os meus colegas de recruta enjoavam, vomitavam, perdiam o pé com as oscilações do navio que mais parecia leve casca de noz à deriva no oceano, a situação era-me favorável. não havia ventos, batidas ou scudidelas por mais fortes, que me perturbassem. acordado ou a dormir, sentia-me o soberano e mítico deus dos mares. aquela vasteza aliviava-me do segredo só meu conhecido. para lá de toda a serenidade calma e paz, dentro de mim, insistindo cada vez com mais força a querer sair, um enorme e rugidor predador fazia-me ouvir a sua voz. sentir a sua força. em mim habitava um tigre cuja fúria se acentuava com o passar dos tempos e as injustiças que via no mundo.


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uma batida leve na porta fez-se ouvir. a soberana, dentro do quarto, estendida no leito entregue aos braços de Morfeu, como se repousando placidamente no convés de um navio, coberta com uma pele de tigre, sem qualquer hesitação, oscilação ou sacudidela, na voz de comando que lhe era usual disse: entre.
a medo a jovem camareira abriu a porta, deu um passo e fez a obrigatória vénia enquanto murmurava um sumido: majestade…
parou, incapaz de dominar a situação. a vasteza da divisão real parecendo-lhe encapelado oceano para onde maus ventos a haviam empurrado pois era sobejamente conhecido o mau humor da rainha para quem lhe levava más notícias. e as que ia transmitir eram as piores. toda a corte o sabia. daí terem-na escolhido…como que em sacrifício.