sexta-feira, novembro 11, 2005

SEXTA CANÇÃO DA VIDA


Vou:
Disperso nas horas
Incerto nos passos.

Rezo:
Vida, havias de trazer horas brutais,
Horas abertas,
Rasgadas por minhas mãos ansiosas
De lúcidos temporais!

Penso:
Se as não rasgar por minhas mãos
A Vida não as dará jamais.

MANUEL DA FONSECA – Rosa – dos – Ventos

P.S -se puderem passem no ORGIA POLÍTICA e leiam o meu post. Obrigada pelo carinho:))