sábado, dezembro 20, 2008

Poema de António Rebordão Navarro

Ao Silvestre Fonseca

Concerto

Esse milagre de

dar música aos dedos

e às mãos, sob a lua, na rua

iluminada de Pavia.

Esse mistério

de transformar os instrumentos,

mudá-los,

fornecend-lhes pátalas

suavíssimas, criando os movimentos

do tempo, da esguia figurnha

voltejando no ritmo,

esse jovem mistério

vindo do ventre magnânimo

gerador da poesia.

A majestade humilde,

o riso, o canto,

esse espanto e mstério

de dar às manhãs todos os dias.

Vila Viçosa, 9-06-1987

in: 27 Poemas. 2008. S. Mamede de Infesta: Edium Edites: 30

Para veres a foto reportagem da apresentação das duas reedições do autor vai a Estranhos Dias e Corpo de Delito

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Reedição de 2 livros do escritor António Rebordão Navarro, pela Edium Editores

(clica na imagem para ampliar)

ESTÁS CONVIDADA/O!

Contamos contigo . Leva amigos e, por favor...DI-VUL-GA !

___________

Sobre o autor

António Augusto Rebordão e Cunha Navarro nasceu no Porto em 1 de Agosto de 1933.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi Delegado do Ministério Público em Vimioso e Amarante, Director da Biblioteca Pública Municipal do Porto e Director Editorial, tendo exercido a advocacia.

Secretariou e dirigiu a Revista Literária Bandarra, fundada por seu pai, o escritor Augusto Navarro.

Foi co-director e também co-autor de Notícias do Bloqueio e director-adjunto da revista literária Sol XXI.

Colaborou em diversas publicações e encontra-se representado em várias antologias.

Fez parte da direcção e foi Presidente da Assembleia-geral da Associação de Jornalistas e Homens das Letras do Porto e Vogal do Conselho Fiscal da Sociedade Portuguesa de Autores.

Alguns dos seus poemas estão traduzidos para castelhano, francês, checo, neerlandês e sueco.

Em 2002 foi-lhe atribuído o “Prémio Seiva” (Literatura).

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Página inicial ( A Cor dos Dias)

Página inicial ( A Cor dos Dias)
Vem visitar-me nesta aventura de aprender a construir um site.

Vem fazer a festa, do nosso 22 OLHARES SOBRE 12 PALAVRAS agora em Lisboa

contamos contigo, com a tua cúmplicidade e olhar solidári0 e festivo, para que os nossos 22 olhares ganhem sentido.
Estaremos aí, na Livraria Barata, dia 5 Dez, 19h30

Até lá, amizades ;))

sábado, novembro 29, 2008

TEIAS DE AMIZADE

Ora aqui está uma bela designação: Teias de amizade!

Por norma respondo o a estes desafios, pois ajudam-nos a perceber melhor a pessoa que está do outro lado e que nos habituámos – por puro gosto - a ler.

A estas TEIAS DE AMIZADE fui desafiada pela Alice no seu MultiplyLand.

As regras são simples, como convém:

1 - Indicar o contacto que nos convidou;
2 - Publicar as regras no nosso Multiply;
3 - Escrever 6 pequenas frases que achamos de nós definem alguns aspectos. Gostos, interesses, etc;
4 –Passar o desafio a 6 contactos no final do post;
5 - Deixar uma mensagem no guestbook de cada um/a para que saiba da brincadeira e que foi desafiado/a;
6 - Avisar quem nos desafiou de haver aceite a brincadeira e assim tecer colectivamente, mais um pouco a Teia de Amizade.

E aqui deixo vos deixo seis coisas sobre mim

1 – Tenho um sonho. Um dia o mundo será de todos os animais - os humanos e os outros - em coabitação pacífica e tudo será de todos. Nem fome nem guerras, nem exploração. As portas das casas só existirão para protecção climática.

2 – Respeito cada um pelas qualidades humanas que comporta. Não porque é VIP, famoso, rico/a, ou pode ser um “degrau” para a fictícia escalada social que tantos e tantas almejam.

3 – Sou dura na frontalidade de dizer das coisas eticamente incorrectas ou que prejudicam terceiros. Tenho o mau hábito da frontalidade e defesa das verdades que conheço, mesmo que não me toquem directamente. Lembro sempre que “o outro sou eu”.

4 – Amo minhas filhas e netas com amor incondicional.

5 - Amo a vida e as coisas simples do dia a dia e nelas encontro momentos de alegria e energia que me renovam perante muitas asperezas com que todos nos defrontamos.

6 – Acredito que o corpo é um habitáculo que usamos transitoriamente, pois creio sermos partículas de um todo eterno, e que todos os seres – não só os humanos -são companheiros da aventura da vida.

ESTÁS DESAFIADA/O A VIR ENRIQUECER A NOSSA TEIA DE AMIZADE:

sexta-feira, novembro 21, 2008

a festa do nosso projecto colectivo "22 OLHARES SOBRE 12 PALAVRAS"

VENHAM FAZER A FESTA CONNOSCO.
Contamos ainda com os amigos:

- Estefânia Estevens - cantora
- Francisco José Lampreia - poeta (diseur)
- Carlos Andrade, voz e viola
que darão ainda mais alegria, cor e vida à nossa festa no colectivo.
Vem e traz outro amigo também...

sexta-feira, novembro 07, 2008

imagens de antigas máquinas de escrever e poema de Giuseppe Ghiaroni


A Máquina de Escrever

Mãe, se eu morrer de um repentino mal,
vende meus bens a bem dos meus credores:
a fantasia de festivas cores
que usei no derradeiro Carnaval.

Vende esse rádio que ganhei de prêmio
por um concurso num jornal do povo,
e aquele terno novo, ou quase novo,
com poucas manchas de café boêmio.

Vende também meus óculos antigos
que me davam uns ares inocentes.
Já não precisarei de duas lentes
para enxergar os corações amigos.

Vende , além das gravatas, do chapéu,
meus sapatos rangentes. Sem ruído
é mais provável que eu alcance o Céu
e logre penetrar despercebido.

Vende meu dente de ouro. O Paraíso
requer apenas a expressão do olhar.
Já não precisarei do meu sorriso
para um outro sorriso me enganar.

Vende meus olhos a um brechó qualquer
que os guarde numa loja poeirenta,
reluzindo na sombra pardacenta,
refletindo um semblante de mulher.

Vende tudo, ao findar a minha sorte,
libertando minha alma pensativa
para ninguém chorar a minha morte
sem realmente desejar que eu viva.

Pode vender meu próprio leito e roupa
para pagar àqueles a quem devo.
Sim, vende tudo, minha mãe, mas poupa
esta caduca máquina em que escrevo.

Mas poupa a minha amiga de horas mortas,
de teclas bambas, tique-taque incerto.
De ano em ano, manda-a ao conserto
e unta de azeite as suas peças tortas.

Vende todas as grandes pequenezas
que eram meu humílimo tesouro,
mas não! ainda que ofereçam ouro,
não venda o meu filtro de tristezas!

Quanta vez esta máquina afugenta
meus fantasmas da dúvida e do mal,
ela que é minha rude ferramenta,
o meu doce instrumento musical.

Bate rangendo, numa espécie de asma,
mas cada vez que bate é um grão de trigo.
Quando eu morrer, quem a levar consigo
há de levar consigo o meu fantasma.

Pois será para ela uma tortura
sentir nas bambas teclas solitárias
um bando de dez unhas usurárias
a datilografar uma fatura.

Deixa-a morrer também quando eu morrer;
deixa-a calar numa quietude extrema,
à espera do meu último poema
que as palavras não dão para fazer.

Conserva-a, minha mãe, no velho lar,
conservando os meus íntimos instantes,
e, nas noites de lua, não te espantes
quando as teclas baterem devagar.

poeta brasileiro Giuseppe Ghiaroni ( 22- 02 - 1919)

sábado, novembro 01, 2008

+ textos feitos no âmbito do 7º Jogo das 12 Palavras


sem capitulação _ na luz ou na escuridão _ sem esforço dado tudo estar em harmonia e perfeita sintonia, sou bailarino. no entanto sei como é falaz este equilíbrio por degenerescência do corpo e os galanteios não me encandeiam. O gesto é o meu espaço de liberdade, a voz do meu sentimento.

~~~~~'''''~~~~~~


com esforço a luz vence a escuridão. em liberdade e capitulação esta ensaia falaz galanteio ondeando no ar. bailarino, gesto ausente de sentimento, sintonia ou harmonia perdido mal esboçado.

~~~~~~'''''~~~~~


Embora falaz é com esforço que se dá a capitulação da luz perante a escuridão. com gestos de bailarina esboça breve galanteio em homenagem à sintonia e harmonia da cedência mútua, na expressão de cada sentimento em liberdade.

~~~~~'''''~~~~~


luz e escuridão estão em sintonia. cada uma esboça elegantes gestos de bailarino em galanteio mútuo na hora da capitulação em total harmonia na liberdade que não é esforço nem falaz expressão do sentimento que as anima. e assim sempre harmonicamente a noite sucede ao dia.

~~~~~'''''~~~~~


Podem ler mais textos, de outros blogers e meus no Eremitério.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Pensamento

«O progresso é a realização das utopias. (Oscar Wilde)»

Diz de tua justiça: concordas ou não? E porquê?

sexta-feira, outubro 10, 2008

Olá ;)) já tenho uma família

Olá ;))
Sou uma gatinha e tenho uma família liiiiinda.
A família de acolhimento não me deu nome - achavam que lhes não competia - mas a nova família deu-me um nome lindo: JULIETA.

Posted by Picasa

Obrigada a todos pelo carinho e atenção.

quinta-feira, outubro 09, 2008

segunda-feira, outubro 06, 2008

degrau erodido


urgia afastar-me do avassalador tom azul da água amortecido pela sombra do casulo em que abrigara o corpo como se numa caixa onde, criança e conselheiro de mim pudesse vogar no céu. Comungar de toda e qualquer conversa. lambuzar-me de chocolate. curar a ferida no cotovelo e voltar, imaculadamente limpo, com a luminosa brancura da cal.
o distanciamento ao degrau erodido pelo uso, apesar da exponente e envolvente luminosidade fez emergir, como se iluminada por intenso farol a fusão das coloridas flores, imensa tela a tudo inundar de paz eliminando a possível existência de um inferno onde o ser se enterrasse no pantanoso lodo da loucura – fina linha que, sem licença, separa o mundo das trevas daquele onde a luz solar e o luar pontificam.

em que todo o movimento tem método tal suave vibração do despontar da manhã, ou do ritmado rolar do mar a marcar o compasso que nos separa da inexorável morte. linha ______ ______ __________vibração ~~~~~~~~~~ e compasso /\/\/\/\ --- /\/\/\/\ que nos torna nefelibatas nem que por fugazes momentos. nos quais, sem fuga ou ostracismo deliberado, nos recolhemos ao mais íntimo do ser como se gota de orvalho fossemos e assim, sem qualquer obstrução, viajássemos dentro de nós ou entre países sem fronteiras ou ainda entre o país real e o imaginário. leve pena no vento do pensamento. corpo e alma sem raízes luminosa rosácea a reflectir a luz do sol e, sem sobressalto, projectar a sombra da sua silhueta numa ténue tapeçaria onde nunca há tempestades.
viagem de uma vida sem vulnerabilidade onde toda a variável é vertical.

\ / suave e odorífero vapor evolando-se sem necessidade de nada vasculhar.


in, 6º Jogo das 12 Palavras. Aqui poderás ler muitos outros textos

segunda-feira, setembro 15, 2008

Blogagem colectiva por Flávia

Blogagem Colectiva para Flávia em 9/Set/2008
A Odele, mãe de Flavia, que relata a vida de sua filha que está em coma (AQUI)
convocou uma mobilização para hoje, dia 15/09. O caso está para ser julgado em Brasília

quinta-feira, junho 05, 2008

CUMPLICIDADES & "CUMPLICIDADES"




Hoje, mais uma vez, presto testemunho deste livro.

Um sonho concretizado cujos irmãos já vêm a caminho.

Deste só posso dizer que as palavras que dele li, na apresentação online, me tocaram fundo, me agarraram e a emoção e depois com ela, livro na mão e nos olhos o encantamento aumentou.

Alguém sabe o que é feito do Alexandre?

Se sim, p.f. diga-me.

sexta-feira, maio 16, 2008

Uma "Janela do Ocaso"


Há uma Janela do Ocaso de onde se vê o pôr do Sol e à medida que este se vai ilumina a sabedoria, sem alarde, dos olhos que dali fitam o mundo e mais tarde repousam, um pouco, na serenidade da alma porque na vida muita atribulação encontram e observam.

Palavras "roubadas" a José António Barreiros, dia 5.5.08.






domingo, maio 04, 2008

2º Jogo das 12 Palavras -outros textos


1 -Ténue/2- Linha 3-Sombra/4- viagem/5- licença/6- envolvente/7-degrau/8- sol/ 9- caixa/
10- chocolates/ 11- flores/12- vida/
Podem ler os textos de todos os participantes no Eremitério.
Estes são extra participação.
A

Quando a envolvente luz do sol iniciou a viagem, sem licença, a caixa abriu-se e uma ténue mas pertinaz linha de sombra, cor de chocolate, saiu, rastejando degrau a degrau, numa tentativa de dominação do mundo.
Porém esbarrou nas flores feitas fronteira.

Intransponível barreira de perfume, cor e vida.

B

É noite. Na profunda treva a sombra envolvente domina.

A ténue linha de sol, sem licença, iniciou viagem para iluminar o degrau que à tua morada conduz, alimentar as flores, colorir a vida e orientar minha boca em busca da tua, favo de mel, caixa dos mais requintados chocolates revigoradores.

C

A vida é uma viagem.
Um degrau na nossa evolução.
Entramos e saímos sem pedir licença.

Há dias em que o sol impera e a vida é doce como os mais finos chocolates. Suave caminho perfumado por milhares de flores. Mas muitos mais há em que a sombra domina tomando terríveis formas. Desencadeando dores que nos devastam. Fazendo-nos sentir encurralados em pequena e escura caixa de que alguém jogou a chave fora…

Ainda assim, tão envolvente é seu fascínio que tudo fazemos para a prolongar sabendo embora que ténue é a linha que a separa da morte.

quinta-feira, abril 24, 2008

No post abaixo podem ver

as belíssimas "representações" fotográficas da palavra "PORMENOR" postados hoje no Palavra Puxa Palavra.

Esta a minha forma de agradecer a todos os participantes no Fotodicionário, , particularmente à obreira, a M. a beleza semanal que assim é ofertada.

Festejo e comemoro aqui o 25 de Abril de 1974 com a oportuníssima e bela foto enviada pela Maçã de Junho

Veja meu Slide Show!

terça-feira, abril 01, 2008

para ti mãe, no dia de teu nascimento



com orgulho por te haver tido em minha vida,
com gratidão por tudo que me deste e com amor

quinta-feira, março 27, 2008

Apresentação e convite a todos

A edium editores, com o apoio da Câmara Municipal do Alvito e da Junta de Freguesia de Viana do Alentejo, convida-o para as duas sessões de apresentação dos livros, "O Livro do Regresso" do poeta Xavier Zarco e "Da Humana Condição" do poeta José-Augusto de Carvalho.

Alvito, 29 Março, 16.30 horas - Biblioteca Luís de Camões

Viana do Alentejo, 29 de Março, 21.00 horas - Salão Nobre da Junta de Freguesia.

1.
Sobre o "Da Humana Condição" do poeta José-Augusto de Carvalho:
José Augusto de Carvalho nasceu em Viana do Alentejo a 20 de Julho de 1937, onde reside.O autor, com seis obras já publicadas apresenta-nos este título revertido e inspirado da obra de André Malraux "A Condição Humana"; José Augusto de Carvalho recupera os paradigmas da evolução humana, e discorre sobre a moralidade, a política o conflito num registo quase sempre na 1.ª pessoa, um incarnado resistente, desagrilhoadas as correntesque se soltam em palavras que se ordenam em destinos.

[(a)ver mais informação sobre o autor no final)]
2.
Sobre "O Livro do Regresso" do poeta Xavier Zarco

Depois do lançamento em 2007 do premiado "Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá – Invenção de Eros" a edium editores lança agora "O Livro do Regresso" de Xavier Zarco, obra também galardoada, desta feita com o Prémio de Poesia Raul de Carvalho, instituído pela Câmara Municipal de Alvito. Aliás a colaboração deste poeta conimbricense com a edium editores tem sido intensa e frutuosa: participação na 1.ª Antologia Poética "Amante das Leituras" 2007, a referida edição de "Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá – Invenção de Eros", prefácios de obras dos poetas Andityas Soares de Moura, Ana Maria Costa e Paulo Themudo. No prelo, a edição de "Nove ciclos para um poema", Prémio Lusofonia 2007, da Câmara Municipal de Braga.

[(b)ver mais informação sobre o autor no final)]

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MAIS INFORMAÇÃO SOBRE OS AUTORES
a) Xavier Zarco na nota breve de abertura sublinha a propósito:"José-Augusto de Carvalho apresenta-nos, em todo o seu esplendor, a humana condição, que quantas vezes fazemos de conta não ver, mas que existe e invade, enquanto jantamos e lançamos comentários que, amanhã, poucos deles restarão na nossa memória, porque a vida é feita no desespero de cumprir a hora, exagerando, ou talvez não, de cumprir o segundo.Este tomo não deve, não pode passar indiferente. É Poesia no seu esplendor porque habita ao nosso lado e não devemos, não podemos manter o olhar cerrado. Isto, claro, se desejarmos, de facto, um mundo melhor. Se não for para nós, que seja para aqueles que nós gerámos".

Obras de José-Augusto de Carvalho já publicadas:

"arestas vivas", 1980
"sortilégio", 1986"
tempos do verbo", 1990
"vivo e desnudo", 1996
"Nós Poesioa…", com Lizete Abrahão,2002"
A instante nudez", 2005

b) O fulgurante trajecto literário de Xavier Zarco conta com uma vasta lista de obras publicadas: O livro dos murmúrios (1998), No rumor das águas (2001), Acordes de azul (2002), Palavras no vento (2003), In memoriam de John Lee Hooker (2003), Ordálio (2004), Hino de Santa Clara (2005), O guardador das águas (2005), O ciclo do viandante (2005), O fogo A cinza (2005), Stanley Williams (2006), À beira do silêncio (2006), Monte maior sobre o Mondego (2006), Afluentes do poema (2006), Trinta mais uma odes (2007), Divertimento poético (2007), Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros (2007) e Poemas com rosto (2007).A Xavier Zarco foram ainda atribuídas as seguintes distinções: Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá - 2004, organizado pelo Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, ao título O guardador das águas; Menção honrosa (poesia) no Prémio Literário Afonso Duarte – 2004, realizado pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, a Monte maior sobre o Mondego; Vencedor do Concurso para a letra do Hino da Freguesia de Santa Clara, efectuado pela Junta de Freguesia de Santa Clara, em 2004, com Hino de Santa Clara; Prémio de Poesia do Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage - 2005, promovido pela LASA - Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, a O fogo A cinza; Prémio de Poesia Raúl de Carvalho - 2005, levado a efeito pela Câmara Municipal do Alvito, a O livro do regresso (agora editado); Prémio de Poesia Vítor Matos e Sá - 2007, do Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a Variações sobre tema de Vítor Matos e Sá: Invenção de Eros; Prémio Literário da Lusofonia - 2007, da Câmara Municipal de Bragança, a Nove ciclos para um poema (no prelo da edium editores para edição em Junho 2008); Menção Honrosa (Poesia) no1.º Concurso de Conto e Poesia da CGTP-IN – 2007, a 25 Cravos de Abril (título ainda inédito).

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Apagão mundial em prol do ambiente

Escuridão mundial: No dia 29 de Fevereiro de 2008 das 19:55 às 20:00 horas propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder 'respirar'.
Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal.
Só 5 minutos, para ver o que acontece.
Sim, estaremos 5 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente ficar a olhar para ela, ou o mundo liberto do brilho artificial das luzes.

Estaremos a respirar.


Nós e o planeta.
Lembrem-se que a união faz a força e a Internet pode ter muito poder e podemos mesmo fazer algo em grande.
Passa a notícia se quiseres, se tiveres amigos a viver noutros países envia-lhes e pede-lhes que façam a tradução e adaptem as horas.
(post de autoria de Adesenhar)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

visitas ao Inferno no jogo de: Verdade ou mentiras?


De idas ao Inferno entendo eu.
Melhor, de VIVER num inferno.
Já o post anterior bordejou o tema – uma das fugas possíveis é o exorcismo pela escrita, mas não é por isso ou para isso que escrevo. Surge como um bónus.

Agora quem pensava que ele não existia, se for católico e acreditar na palavra do Papa actual, não terá mais dúvidas.

Claro k há um conflito imediato para as cabeças pensantes, ainda que resistentemente católicas.
O conflito decorre da incompatibilidade, ou deverei antes dizer, de forma politicamente mais correcta, não compatibilidade (?) entre as opiniões do actual e do falecido Papa João Paulo II?

O actual, Papa Bento XVI, anunciou, informou, esclareceu, ameaçou (?): «O INFERNO EXISTE”.

O anterior, Papa João Paulo II levou o tempo do seu pontificado, a desmistificar um dos mais grosseiros medos que a igreja católica construiu e instilou, afirmando: «O INFERNO NÃO É UM LUGAR, MAS UM ESTADO DE PRIVAÇÃO DE DEUS».

Dizem que o caranguejo é um animal que anda para trás!


Só ele?

terça-feira, janeiro 08, 2008

sonhar de olhos abertos é usual

já, o facto de ter um pesadelo com os olhos bem abertos é incomum e traz um susto de morte.
A mim trouxe.

Fiquei com taquicardias, suores frios e quentes simultâneos e um desfalecimento geral que pensei chegada a hora final ou, em alternativa, fora possuída por algum seguidor do demo, do "malino" tal o "peso do pesadelo".
Ora leiam e digam se não sentem os arrepios a tomarem conta de vocês e um mau estar geral que vos leva a pensar: morri. Perante tais dados e factos, só pode ser.

Morremos. Viemos directos para o INFERNO - e logo eu que não acreditava em tal coisa, nem no oposto - rendo-me ante as evidências.

Leiam e digam se não sentem os arrepios a apoderarem-se de vós, se não sentem um desfalecimento que só pode ser o da morte - anunciada, ocorrida, tanto faz, morte é morte?

Então foi assim: os reformados/ pensionistas - eis uma irritante dicotomia -portugueses foram finalmente aumentados em 2008.

O estado português preocupado:

  1. com os níveis de iliteracia da "nacional velhada"- onde me incluo ;
  2. com a falta de poupança,
  3. com os hábitos deregrados de consumo da "nacional velhada" que não sabe onde mais esbanjar as suas "infinitofabulosas*" pensões e que agora ao ver-se com tão astronómico aumento mensal - fiquemos pelos 9,6€ aumento/mensal que corresponde ao aumento da pensão média.

Este o cenário geral :((

Vai daí o estado, sabedor que os velhos ficam tolitos -tadinhos, regressam à 1ª infância com o handicap acrescido de não terem progenitores que por eles zelem - decidiu fazer tal papel.

Assim, em vez de pagar os retroactivos como de lei é, todos de uma vez - uma verba assustadora que nem pronuncio/escrevo - decidiu, em nome da saúde destes, dividir os retroactivos pelos 14 meses (12meses+ subsídios Natal e férias).

Cada idoso passará a receber dos seus retroactivos de 9,6€/mês, unicamente 0,68€/mês X 14.

Evitam assim que com tais "portentofabulosas*" reformas a nacional velharia morra para aí de excitação, em alegre e famélica bebedeira, ou em "nocturna "órgia*"" , na maior rambóia, com uma enorme "pedrada" de fartura de ar e frio... Aí aos caídos pelas ruas, na noite.

Ainda duvidam que estamos mortos e viemos todos cair no inferno?

Quem mais, além do "malino", seria tão engenhoso e capaz de tão tortuosos raciocínios só para nos..."protegelixar*" ainda mais?

Huuuuummmmmm?

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*neologismos ao correr das teclas.

domingo, janeiro 06, 2008

Feliz dia de Reis

Que os REIS tragam Incenso, Mirra e AMOR para vossas vidas.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

para interiorizar e meditar


«Nunca percas o equilíbrio. Quando
alguma circunstância exterior te
pressionar. Lembra-te que elas
vêm e vão.
Como nuvens sopradas por brisas.
Instala-te firmemente
sobre a rocha
da tua existência
que é imutável
e eterna.»