sentimo-nos assim(...) Eu sinto!

Vim, hoje de madrugada, de Santarém onde decorreu o 2º jantar de bloggers de poesia, na quinta da Ribeirinha. Este correspondeu ao lançamento de um livro colectivo editado pela Editora Apenas Livros, com 3 poemas de cada blogger que quis/ou pode comparecer ao 1º jantar onde, para além de se alimentar o corpo 8como convém) alimentámos outros lados menos visíveis de nós, com convívio, música, poesia e canções. Se o scanner não estivesse avariado pasSar-vos-ia a capa do livro. Fá-lo-ei logo que possível e outros dos participantes, nomeadamento o ORCA, dinamizador e alma dos eventos o estará fazendo. Passem por lá. Na viagem de ida e regresso, entre algum alimento ingerido no caminho, quer por mim quer pela viatura, foi assim que me senti:

A não perder! Exposição de Teresa D. no Porto

«Aqui está o cartaz de apresentação da minha 1a exposição no Porto, e 25a ao todo. Convido todos os que habitarem na Zona Norte, Porto e arredores, para me visitarem na inauguração onde estarei pelas 18 horas de 23 de Julho, no Clube Literário do Porto, Rua Nova da Alfandega, 22, ida de Lisboa. E já agora leiam o texto, para isso agradeço clickem na imagem, de apresentação, feito para a minha primeira exposição em 1989, e que de tanto gostar dele aqui o estou a partilhar, com quem por aqui aparecer, que sempre será bem vindo, se vier por bem, claro!

E já agora quero agradecer publicamente á Menina Bonita, que tão gentilmente fez esta montagem para mim.

Teresa David»

Contamos convosco no domingo.
para quem não saiba: o cLube Literário é logo a seguir à Igreja de S. Francisco no sentido/Alfãndega/Foz do Douro.
Até domingo então.

e há esta tensão constante

e há esta tensão constante...

*

não é ambivalência.

é mais dicotomia....

*

vontade de ir e de ficar.

de partir.

*

sem rumo, ou rumos.

partir só por ir...

há tanto mundo para andar,

tantas gentes, falas, cores, odores,

modos de ser e estar...

é tão vário o mundo....

*

partir nas brisas. com as brisas....

por dentro delas navegar mundo.

partir sem destino

deixar-se levar

pelo novo mistério

que se levanta a cada movimento.

mistério que é A VIDA, ela mesma.

*

partir e seguir caminhos inesperados

porque nenhum é esperado,

procurado...

caminhos que se levantam debaixo

dos pés. que surgem

nas curvas e nas esquinas,

sejam bicudas, rombas ou arredondadas.

nos olhares,

na brisa que nos interpela.

*

minha alma é vagabunda.

nómada.

sem me dar conta ancorei-a.

promessa no vibrante azul