sábado, abril 29, 2006

porque hoje me apeteceu e ela merece


nenhum sexto sentido colado aos rins. nem sequer a forma definitiva das coisas escuras e baças. vou saltar os efeitos. as cenas mágicas que a tua pele pronunciava.

despeço-me da calma somolenta que os teus seios promoveram sobre os meus numa invasão de ideias e sugestões. dos sobressaltos e do comboio que partiu sem termos dito adeus ou outro sinal de intimidade. vou inventar-te outra razão para o vento. outro passageiro do milagre das lágrimas.

descobri uma casa para ti. cheia de palavras enfeitiçadas. orgulhosamente de pé sobre as mimosas originais.
um domingo caseiro feito de mel e pau de canela. uma outra música com violinos de veneza e aquele fantasma que te encheu de abril os olhos tão azuis. (...)»

De I para mim, para todos que quiseram e querem.
De mim para I, com ternura.

N.B - por lapso não coloquei aspas no início do texto na imagem.
um dia continuo. qualquer dia em que o espaço peça para ser preenchido.