terça-feira, janeiro 31, 2006

O quadro, o GRITO, em exposição em Portugal

Até 2016 poderemos ver, ao vivo e a cores, no Palácio de Belém, este belo e também impressionante quadro que só de o olhar, no silêncio da tela, o GRITO toma forma e, sem controlo sai de nossas bocas, descontrolado e dorido.

domingo, janeiro 29, 2006

De Guimarães à Serra da Freita

1- Guimarães Placa inscrita na casa de homenagem ao Artista de expressão popular, João Xavier de Carvalho e de como a homenagem hoje se expressa na ...conservação da mesma.

Vista geral do 2ºpiso da frontaria e das janelas.

Talvez esta forma de abandono e destruição, beirando a ruína seja, ela mesma, a forma de homenagem ao artista popular e a minha compreensão a não alcance enformada pelo paradigma pequeno-burguês....

2 - Serra da Freita

Aqui residem 11 pessoas. Cinco casais, dois dos quais progenitores de um elemento de outros dois e uma criança de 4 nos que vai para a escola num autocarro municipal que ali passa, bem como por outros brejos e brenhas perdidas, a apanhar as crianças em idade escolar.

E nevou. Eram pequeninos flocos, pouco maiores do que cabeças de alfinete, leves, suaves e bem gelados, que rodopiavam com o vento e acabavam assentando nas nossas roupas.

Soube muito bem.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

ecos


o eco dos passos
segue-me

ou eu
o sigo....

sem saber

se

o ouço

ou o

invento....

.......................................................................................................... (Vimioso)

quarta-feira, janeiro 25, 2006

muralhas para digníssimo dignatário




ruínas do castelo de Miranda do Douro,
bem de manhãzinha.

De um outro ângulo e com a neblina já descerrada, mas que durou todo o dia.

Nos idos de 60, para bem receber o então P.R Américo Tomás, foram recriadas as muralhas do castelo em tabopan.

Simbólicas muralhas bem adequadas à personagem, digo eu.

terça-feira, janeiro 24, 2006

ando perdida pelas cerranias. mas encontro-me...


nos entretantos, para além de andar a cirandar, a ver onde fui ou vou parar, o Kanguruzinho ressente-se e está côxo, manco, sem força nas pernas...

Fica a "ruminar" em vez de abrir os blogues.

Mas eu volto! (raio de coisa...Como é k dizia o cyborg no filme?)


Deixo-vos com este esplendoroso fim de dia.

Até amanhã.


Fiquem bem e...sorriam à vida que ela sorrir-vos-á de volta :)

segunda-feira, janeiro 23, 2006

domingo, janeiro 22, 2006

porque hoje é dia do vermelho e branco saírem às ruas


... e quem tem medo do vermelho
tem medo do sangue que lhe corre nas veias,
tem medo da vida!



sábado, janeiro 21, 2006

não vou com o coração.Vou com a cabeça

AINDA EM TEMPO: Se todos os movimentos precisam de uma bandeira, de um slogan lutemos, este fs: «POR UM PAÍS»!

Vamos começar a agir?
Se os espanhóis o fizeram da noite para o dia nós tmb o fazemos.
A ideia surgiu-me hoje ao acordar, no seguimento da resposta k ontem dei ao
http://www.bananasdarepublica.blogspot.com/
Macaco Adriano sobre o valor e importância do VOTO EM BRANCO mas de forma MASSIVA!!!

Não proponho o Voto em Branco.
Proponho que a exemplo dos tempos idos em k se usava um “fumo preto”, a toda a volta do braço esqdº, ou nas lapelas, (pode ser no chapéu, gorro ou boné,) uma fita bem significativa, usemos todos os descontentes; abstenham-se (e espero k não);votem branco; útil ou assim-assim, uma fita branca durante todo o dia de sábado e domingo principalmente domingo, em local bem visível do seu vestuário e k cada um repasse a todos os seus contactos, via EMAIL e SMS este propósito e, se quiser k faça também um post.

VAMOS DIZER AOS POLÍTICOS DESTE PAÍS O QUÃO CANSADOS E DESENGANDAOS DA SUA ACÇÃO POLÍTICA O ESTAMOS!

VAMOS AVISÁ-LOS DE K O VOTO BRANCO É UMA ARMA E PODE SER A PRÓXIMA A SER USADA MASSIVAMENTE!
K ,ORA É SÓ UM AVISO!

Adere!
Vamos dizer activamente que queremos outra forma de fazer política, outros políticos!
- posta no teu blogue;
- repassa a todos os teus contactos, via email;
- envia sms’s a todos e que todos façam o mesmo Uma onda de protesto expresso que varra o país: POR: UM PAÍS! O NOSSO, PORTUGAL!

Se tiveres conhecidos nos mídia informa-os do sentido das faixas brancas.


(...) triste realidade esta em que nos vemos coagidos (pela nossa própria razão) a votar (quase sistematicamente) com a racionalidade, não 100% a favor de uma certa linha, mas 200% contra uma outra , um outro modelo político.

Nunca votei a favor ou contra pessoas, mas pelo que consigo apreender das suas práticas e retórica.
Votei e voto em prol de um determinado paradigma que nunca vi totalmente representado, mas pelo menos voto em quem creio não o inviabilizar e, nalguns aspectos, aproximar-se mais do mesmo.

Nestas eleições há um outro factor: votar em quem poderá fazer convergir um leque de votos passível de produzir uma 2ª volta.

A abstenção seria agora a minha melhor opção, mas creio que a abstenção surgirá nos "desencantados" da esquerda (ou esquerdas) e da ruptura com as esperanças e promessas do 25 de Abril de 74 nunca alcançadas, e que se cedermos à tentação da vontade a 1ª volta se saldará por uma retumbante vitória de um político, que se nega enquanto político quando há anos que o é e estuda a ciência política para melhor o ser , que se rodeou de uma excelente equipe de marketing que tem vendido bem um mau produto.
Numa campanha bem ao modo dos políticos americanos.
Um político que enquanto 1º Ministro e durante 10 anos, mostrou, à saciedade, de que massa era e é feito, as suas incapacidades, competências e in-competências.

Para mim chegou, bastou e...sobrou.

Manuel Alegre não me cativou particularmente, mas dou-lhe um crédito.

Não quero deixar de falar de Mário Soares que saúdo por um factor único .
Pela ousadia em avançar, com a provecta idade que tem, numa sociedade em que só a juventuda vale.
Por esse facto deve também ficar na história.
Iniciou um contra-movimento que vem lembrar a todos que a idade cronológica não marca o fim de nada.
Nem da actividade, nem da vontade de sonhar, de intervir, nem da capacidade de o fazer e ser tão útil como sempre.
E mais, morre-se novo e só se morre de velhice se não se morreu novo (.... La Palisse não diria melhor).

Há velhos, cronológicamente falando, que são jovens se comparados com outros bem mais novos.
Cavaco silva, para mim, é muito mais velho, no sentido mais negativo atribuído à palavra, do que Mário Soares.

Termino saudando os outros candidatos, nomeadamente Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã pela campanha que fizeram e lamentando que Garcia Peeira tenha sido afastado dos debates televisivos.
*
APELO
Desiludidos e desencantados da(s) esquerda(s) resistam á tentação da abstenção.
Engulam o que for necessário, mas vão votar!
Lembrem-se que as direitas o vão fazer em massa (e olhem que muitos deles também vão engolir coisas bem desgradáveis, MAS UNEM-SE!) e arrebanhar os "carneiros" sem vontade, bem como os indecisos que se deixam levar pelos que julgam vencedores.
*
Ha muitas camionetas para alugar por esse país.....E vão todas encher!
E vocês sabem bem como e por quem!

quarta-feira, janeiro 18, 2006

A MINHA RUA É UM RIO



E lá volto ao tema da minha rua. A rua onde moro.

Lida de fora, por vocês, espero que compreendam não ser pieguice, mas prazer que a rua me dá compelindo-me a falar dela.

A minha rua corre de nascente para poente (e vice-versa).
Ontem foi feriado. Hoje continua um fim-de-semana prolongado alterando-lhe o aspecto, o movimento, a vivência.

Já vos falei dela, de como é uma rua (quase) de aldeia.
Ontem era uma rua silenciosa, mas um silêncio gostoso. Cheio de trinados de aves e gatos ronronando nos muros dos quintais, pontilhado, de onde em onde, por ladridos dialogando entre si.

Toda ela bordejada, nas margens, por carros adormecidos.
Estranhamente o silêncio tecido na rua, pela rua, era tão aconchegante que nem as “latas” abandonadas conseguiam romper a magia.

Por norma há qualquer coisa de ameaçador numa rua cheia de carros parados, sem pessoas dentro ou fora deles, ainda mais quando aguardamos um pouco esperando o usual movimento que não acontece. Ontem era assim: uma rua deserta, onde só a “lata” imperava. Mas nada de ameaçador havia.

No ar o sussurro da luz e de bandos de pequenos, quase invisíveis, insectos flutuando nos raios solares, em suspensão, em estranhas danças, davam-lhe um ar de encantamento. Sentia-se a magia.

Os carros, sem utilidade, jaziam brilhando ao sol. Estranhas carcaças inertes e silenciosas, falando de outros momentos, aguardando o chamado.

A luz do Sol, quando este nasce, irrompe pela rua como por portão acabado de abrir convidando a entrar.
Ao deslocar-se continua, por umas horas, a percorrê-la de forma total, sem sombra em qualquer das margens. Sim, das margens, pois é disso que se trata: a minha rua é um rio de sol, luz e calor, que se estende, desliza e corre, por onde se pode navegar como quem desliza.

E é isso que, a cada manhã, faço tomando um refrescante banho de luz, seguindo bem pelo meio deste rio em que habito com um sorriso no olhar e nos lábios e o coração assim aquecido.


*******************
EM TEMPO: hoje, dia 19, o
faz anos. Não esqueçam, passem por lá.
Se não conhecem passem na mesma. estou certa de que vão gostar
e muito.

domingo, janeiro 15, 2006

Isto é uma campanha. Vá, toca a colocar nos blogues.

FORA DE QUALQUER DÚVIDA!

EL-REI D. SEBASTIÃO ESTÁ MORTO. DEIXEM-NO EM PAZ!

QUEREMOS TER SONHOS, NÃO PESADELOS!

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Abriu a caça


este modelo de intervenção chama-se "caça aos PEQUENOS infractores".
O incauto cidadão comum, médio, trabalhador por conta de outrém ( independentemente do vínculo ser com entidades privadas ou públicas) leva cada cacetada que até vê E.T's.

Os GRANDES infractores têm um tratamento diferenciado.
Vou ver se descubro qual e depois digo-vos.

P.S - amanhã, sábado, passem no ORGIA POLÍTICA



quinta-feira, janeiro 12, 2006

À falsa fé


Assim vivemos, cada vez mais, a nossa relação com o estado....
Ataca e esconde a mão....
Onde é k esta relação de falsa-fé nos vai levar?
Que andamos aos trambolhões sabemos.
Estamos sempre a dar com os costados no chão ou a levar bordoadas....
Ai isso sabemos bem pois elas doem e se não matam, por enquanto, a continuar assim....

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Dizem k a lógica é uma batata...

Creio que, independentemente da religião professada (ou não) ninguém questionará a sabedoria de BUDA e dos seus ensinamentos.
Claro que esta figurinha não pretende ser BUDA, mas tão somente o "Budinha".
*
O diminutivo em nada desmerece as reflexões que connosco partilha o que me levanta curiosas questões.
*
Vejamos o que ele nos diz hoje:
*
Silogismo do Budinha:
1 - pessoas inteligentes têm dúvidas
2 - sou pessoa e tenho dúvidas
3- logo, sou inteligente.
VEJAMOS UMA OUTRA HIPÓTESE:
1 - sou uma pessoa
2 - nunca tenho dúvidas
3 - logo, não sou inteligente
OU AINDA:
1 - nunca tenho dúvidas
2 - sou inteligente
3 - logo, não sou uma pessoa.
Estamos esclarecidos?

Para normalizar o intelecto podem ler um poema de Ruy Belo e um Haiku da Amla

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Em portugal houve(...)

(...)um rei jovem , um rei infante, dilacerado por antagónicas forças e sonhos.

Trazia no corpo uma marca que sempre foi imperativo disfarçar.
Foi coroado criança e educado por dois professores que lhe induziram princípios que, entre a religião e e a cultura política, provocaram a interiorização de um reinado de missão e grandeza que quis cumprir arrastando, no seu delirante sonho, o país.

Como de tudo e de todos os actos grandiosos, loucos na maioria das vezes, resta sempre um espanto, uma admiração mais ou menos declarada, desta campanha suicida que arrasou o país nasceu um mito.
E esse mito tem servido muito bem para a equipe de marketing político de C.S (a eles tiro o chapéu pois o produto é fraco, mas a campanha tem surtido óptimos resultados) o revestir e dourar, mostrando-o como o salvador, filho do povo que se fez homem importante.

Do nevoeiro, Portugal (uma larga fatia) esperava a vinda do salvador Seabastião (salvador do jugo espanhol).

Hoje só posso desejar que o nevoeiro venha, e venha em força e leve, para bem longe, muito, muito longe este falso salvador.

Não precisamos de salvadores.
Coisa que aliás nem existe! É só mais um mito para se guardar no baú dos delírios da humanidade e, na melhor das hipóteses, alguns deles, dos sonhos de criança.
Os restantes não passam de pesadelos. Como este!











domingo, janeiro 08, 2006

hoje não há palavras

apenas

irisão

abrasão
queimadura

ferida exposta

incompreensão








P.S - lembrem-se, sábado é dia de passarem no ORGIA
Principalmente tu,P.R!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Amigo


A todos as amizades que se vão construíndo neste espaço um poema de um amigo, tão virtual como vocês dado que nunca o conheci, mas é muito o bem querer ao escritor e á sua obra.

AMIGO


Mal nos conhecemos

Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa mesmo modesta, que se oferece.
Um coração a pulsar
Na nossa mão!
Amigo,
(recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill

domingo, janeiro 01, 2006

Ano Velho Ano Novo????

Se alguém souber as diferenças que provocam tanto alarido agradeço que me diga.
Fico com menos uma..."angústia para o jantar".


Mas o ano de 2006 trouxe-me uma surpresa que nos pode fazer milionários, mais, que pode, de uma vez por todas, acabar com o défice das contas públicas, com o buraco da segurança social, com o desequilíbrio da balança de pagamentos.....

Os Estados Unidos pagam chorudíssima recompensa a quem indicar o paradeiro e vejam onde ele anda, por onde anda.....


Vá toca a pegar nos telemóveis e ainformar a CIA, o Pentágono e a Casa Branca.
Todos ao mesmo tempo! por via das dúvidas....

Se tiverem alguam dúvida residual vão buscar a lupa e procurem as diferenças......

Vão ver que ficam esclarecidos.

P.S - dedico este post ao P.R e a
todos que, k como nós, têm um forte ...."afecto" pelo tipo
BuL-i-Kei-Me ;(

Fonte da imagem: revista do último jornal Expresso de 2005.